Neste domingo, dia 16 de dezembro de 2012, almocei, aqui em Porto Alegre, com a ex-colega Susana Streit, juntamente com um colega de trabalho e sua esposa. Abaixo estão duas fotos tiradas depois do almoço!
16 dezembro 2012
11 novembro 2012
Encontro do dia 10 de novembro de 2012 - Salão de festas do condomínio da Helena - Porto Alegre
Colegas:
Como foi divulgado para todos, doze ex-colegas de nossa turma de Sinodal (Boca, Canguçu, Cebolinha, Gilmar, Helena, Léo Brust, Liane, Margot, Neubarth, Simone, Taxinha, Tesche) se encontraram no dia 10 de novembro de 2012 para um almoço, realizado no salão de festas do condomínio em que a Helena mora com a família! Como sempre,foram ótimos momentos de confraternização. Temos que agradecer a hospitalidade da Helena e do Rodrigo, pois foi um encontro muito legal mesmo!
Algumas fotos do encontro estão apresentadas abaixo, sendo que tentei colocar o nome de todos os participantes, conforme vão aparecendo!
O álbum com as fotos também podem ser acessadas no seguinte link: https://picasaweb.google.com/carlos.drechsler/20121111?authuser=0&authkey=Gv1sRgCI-mo4zOquzGPg&feat=directlink.
Boas lembranças para todos!
Cebolinha
Como foi divulgado para todos, doze ex-colegas de nossa turma de Sinodal (Boca, Canguçu, Cebolinha, Gilmar, Helena, Léo Brust, Liane, Margot, Neubarth, Simone, Taxinha, Tesche) se encontraram no dia 10 de novembro de 2012 para um almoço, realizado no salão de festas do condomínio em que a Helena mora com a família! Como sempre,foram ótimos momentos de confraternização. Temos que agradecer a hospitalidade da Helena e do Rodrigo, pois foi um encontro muito legal mesmo!
Algumas fotos do encontro estão apresentadas abaixo, sendo que tentei colocar o nome de todos os participantes, conforme vão aparecendo!
O álbum com as fotos também podem ser acessadas no seguinte link: https://picasaweb.google.com/carlos.drechsler/20121111?authuser=0&authkey=Gv1sRgCI-mo4zOquzGPg&feat=directlink.
Boas lembranças para todos!
Cebolinha
10 outubro 2012
Histórias de viagem
Texto publicado por Ana Bárbara, filha mais velha do nosso colega Tesche, no caderno "Viagem" do jornal Zero Hora do dia 9.10.2012 (terça-feira).
É sempre muito interessante trabalhar em um lugar com pessoas de diferentes culturas, conhecer culturas e religiões com as quais tinha contato apenas na teoria em meu bacharelado em Relações Internacionais. Morando dentro do campo de refugiados, trabalhei com pessoas de 32 países, entre eles Afeganistão, Irã, Iraque, Kosovo, Sérvia, Somália, Sudão e Eritreia.
Hoje posso dizer que nunca aprendi tanto como com a troca cultural que tive. Todo dia acontecia algo que me surpreendia. Dentro do campo existe um mundo completamente desconhecido. Com o convívio no almoço ou no jantar, no convite para conhecer o quarto da família, ou mesmo para um simples café, eu ouvi suas histórias.
Descrições cheias de saudade e emoção de como é largar tudo para trás e ir, com a família ou sozinhos, com crianças recém-nascidas, de um, dois ou três anos de idade, para um país totalmente desconhecido, com pessoas, cultura e língua diferentes.
Percorrer inúmeros países, de carro ou a pé, para fugir de um país que sofre com guerra, opressão, governo totalitário, perseguição, fome ou doenças. À procura do sonho de uma vida melhor, sem preconceitos, sem medo e em busca da certeza de cada dia. Essas pessoas estão tentando começar uma vida nova. Lá elas esperam. Esperam por uma resposta, por um emprego, por um refúgio e pelo próximo dia.
Pessoas que, ao contarem suas histórias, têm muito para ensinar. Ao ouvi-las, percebemos que temos muito para aprender. Tenho muito respeito por todas elas e por tudo que passaram para chegar até lá. Um intercâmbio ou uma simples viagem podem nos ensinar o verdadeiro significado das palavras dignidade e tolerância.
*Bacharel em Relações Internacionais e mestranda em Ciência Política, 23 anos, nascida em Três de Maio, moradora de Porto Alegre
ana.tesche@aiesec.net
À espera da dignidade
Selecionada pela Aiesec Porto Alegre, ONG que promove intercâmbios, passei três meses morando e trabalhando como trainee no maior campo de refugiados da Hungria.É sempre muito interessante trabalhar em um lugar com pessoas de diferentes culturas, conhecer culturas e religiões com as quais tinha contato apenas na teoria em meu bacharelado em Relações Internacionais. Morando dentro do campo de refugiados, trabalhei com pessoas de 32 países, entre eles Afeganistão, Irã, Iraque, Kosovo, Sérvia, Somália, Sudão e Eritreia.
Hoje posso dizer que nunca aprendi tanto como com a troca cultural que tive. Todo dia acontecia algo que me surpreendia. Dentro do campo existe um mundo completamente desconhecido. Com o convívio no almoço ou no jantar, no convite para conhecer o quarto da família, ou mesmo para um simples café, eu ouvi suas histórias.
Descrições cheias de saudade e emoção de como é largar tudo para trás e ir, com a família ou sozinhos, com crianças recém-nascidas, de um, dois ou três anos de idade, para um país totalmente desconhecido, com pessoas, cultura e língua diferentes.
Percorrer inúmeros países, de carro ou a pé, para fugir de um país que sofre com guerra, opressão, governo totalitário, perseguição, fome ou doenças. À procura do sonho de uma vida melhor, sem preconceitos, sem medo e em busca da certeza de cada dia. Essas pessoas estão tentando começar uma vida nova. Lá elas esperam. Esperam por uma resposta, por um emprego, por um refúgio e pelo próximo dia.
Pessoas que, ao contarem suas histórias, têm muito para ensinar. Ao ouvi-las, percebemos que temos muito para aprender. Tenho muito respeito por todas elas e por tudo que passaram para chegar até lá. Um intercâmbio ou uma simples viagem podem nos ensinar o verdadeiro significado das palavras dignidade e tolerância.
*Bacharel em Relações Internacionais e mestranda em Ciência Política, 23 anos, nascida em Três de Maio, moradora de Porto Alegre
ana.tesche@aiesec.net
ANA BÁRBARA MOREIRA TESCHE*
03 julho 2012
Aos quietos
Esta crônica, do escritor Nilson souza, foi publicada no jornal "Zero Hora" do dia 30 de junho de 2012 (sábado) e realmente gostei e quis compartilhar com aqueles que acessam esta verdadeira colcha de retalhos!!
A batalha final (Scliar sempre me socorre na largada das crônicas difíceis) talvez seja entre os extrovertidos e os introvertidos. Tenho lado nessa, evidentemente, pois dou uma boiada para não falar em público e meu lazer preferido é um bom livro. O Poder dos Quietos, da americana Susan Cain, pode ser classificado nesta categoria, não apenas por liderar listas de mais vendidos, mas também, e principalmente, por tocar numa ferida da sociedade moderna: a extroversão compulsória.
Ai de quem não curte festas, não tem boa oratória ou não mostra propensão para trabalhar em grupo. Logo será rotulado de antissocial e condenado à terceira suplência no time dos pretendentes à liderança. A autora do livro denuncia o preconceito coletivo contra as pessoas reservadas e o culto exagerado aos carismáticos num mundo em que se convencionou que só os ousados são bem-sucedidos e só os sociáveis são felizes.
Na solidão da madrugada, que é onde se refugiam os introvertidos, acompanhei dia desses uma palestra da escritora no sistema TED (Tecnologia, Entretenimento, Design), fundação cultural que divulga “ideias que merecem ser disseminadas”. Pois dona Susan entrou no palco com uma maleta fechada e falou durante 20 minutos antes de abri-la. Só no final, depois de defender respeito aos quietos e de afirmar que líderes introspectivos tendem a ouvir mais seus liderados e a aproveitar melhor suas sugestões, ela abriu a mala para mostrar o que carregava. Eram livros que pertenceram ao seu avô e que representam para ela o momento mais gratificante de sua infância, quando podia ler em silêncio na companhia do homem que a ensinou a valorizar quietude.
Escolas, escritórios e outros ambientes de trabalho privilegiam obsessivamente o coletivo e a convivência, quando algumas pessoas – um grande número delas, na verdade – se tornam mais criativas na solidão e no silêncio. Claro que é preciso considerar os dois lados: extrovertidos também podem ser produtivos e criativos. Aliás, a própria autora da tese lembra que todas as pessoas são as duas coisas, com maior ou menor predominância numa das características. E há ainda os ambivertidos, com metade e metade.
Antes de encerrar sua instigante conferência, a escritora norte-americana deu três conselhos ao público: 1) Parem com a loucura de só trabalho em grupo; 2) Busquem a natureza e a contemplação de vez em quando; 3) Abram suas próprias malas e, seja qual for o conteúdo, mostrem-nos e assumam seu gosto por elas.
Faz sentido. Certamente vamos perder a batalha, pois o mundo multimídia favorece os alegres, os expansivos e os festeiros.
Mas é um consolo saber que não estamos sozinhos na nossa introspecção.
A batalha final (Scliar sempre me socorre na largada das crônicas difíceis) talvez seja entre os extrovertidos e os introvertidos. Tenho lado nessa, evidentemente, pois dou uma boiada para não falar em público e meu lazer preferido é um bom livro. O Poder dos Quietos, da americana Susan Cain, pode ser classificado nesta categoria, não apenas por liderar listas de mais vendidos, mas também, e principalmente, por tocar numa ferida da sociedade moderna: a extroversão compulsória.
Ai de quem não curte festas, não tem boa oratória ou não mostra propensão para trabalhar em grupo. Logo será rotulado de antissocial e condenado à terceira suplência no time dos pretendentes à liderança. A autora do livro denuncia o preconceito coletivo contra as pessoas reservadas e o culto exagerado aos carismáticos num mundo em que se convencionou que só os ousados são bem-sucedidos e só os sociáveis são felizes.
Na solidão da madrugada, que é onde se refugiam os introvertidos, acompanhei dia desses uma palestra da escritora no sistema TED (Tecnologia, Entretenimento, Design), fundação cultural que divulga “ideias que merecem ser disseminadas”. Pois dona Susan entrou no palco com uma maleta fechada e falou durante 20 minutos antes de abri-la. Só no final, depois de defender respeito aos quietos e de afirmar que líderes introspectivos tendem a ouvir mais seus liderados e a aproveitar melhor suas sugestões, ela abriu a mala para mostrar o que carregava. Eram livros que pertenceram ao seu avô e que representam para ela o momento mais gratificante de sua infância, quando podia ler em silêncio na companhia do homem que a ensinou a valorizar quietude.
Escolas, escritórios e outros ambientes de trabalho privilegiam obsessivamente o coletivo e a convivência, quando algumas pessoas – um grande número delas, na verdade – se tornam mais criativas na solidão e no silêncio. Claro que é preciso considerar os dois lados: extrovertidos também podem ser produtivos e criativos. Aliás, a própria autora da tese lembra que todas as pessoas são as duas coisas, com maior ou menor predominância numa das características. E há ainda os ambivertidos, com metade e metade.
Antes de encerrar sua instigante conferência, a escritora norte-americana deu três conselhos ao público: 1) Parem com a loucura de só trabalho em grupo; 2) Busquem a natureza e a contemplação de vez em quando; 3) Abram suas próprias malas e, seja qual for o conteúdo, mostrem-nos e assumam seu gosto por elas.
Faz sentido. Certamente vamos perder a batalha, pois o mundo multimídia favorece os alegres, os expansivos e os festeiros.
Mas é um consolo saber que não estamos sozinhos na nossa introspecção.
29 junho 2012
Pressão para destravar comércio - Notícia econômica
GNotícia publicada na ZH do dia 22 de junho de 2012
Governo dificulta a entrada de produtos argentinos na tentativa de fazer país vizinho liberar as mercadorias vindas do Brasil
Governo dificulta a entrada de produtos argentinos na tentativa de fazer país vizinho liberar as mercadorias vindas do Brasil
Aumenta a pressão do governo brasileiro para a Argentina derrubar as
barreiras à importação. Nos últimos dias, alimentos vindos do principal
parceiro do Mercosul passaram a enfrentar mais dificuldade para ingressar no
Brasil.
A retaliação é postura similar à adotada pelo país vizinho ante produtos
como calçados, móveis, máquinas agrícolas e alimentos industrializados
fabricados no Brasil. Hoje, 40% das mercadorias vindas do país vizinho não
recebem licenças automáticas – registro simples no sistema de comércio exterior
–, e muitas delas têm enfrentado mais do que os 60 dias determinados pela
Organização Mundial do Comércio (OMC) para serem liberadas. É o caso de vinho,
pera, maçã e batata, entre outros.
– Muitos desses produtos não estão entrando no Brasil. Resolvemos frear
a importação para ver se a Argentina resolve logo esta situação – explica uma
fonte de alto escalão do governo.
Em reunião entre o governo argentino e o Ministério de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior no início de junho, em Buenos Aires, o ministro
do Interior do país vizinho, Guillermo Moreno, teria acenado com o interesse de
acabar com as dificuldades nas importações.
O governo brasileiro entende que haverá avanço nas discussões em uma nova
rodada de negociações marcada para segunda e terça-feira da próxima semana em
Mendoza, em que o Brasil será representado pela secretária de Comércio Exterior
do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres. Otimista com o encontro, o
Brasil não cogita medidas mais duras contra a Argentina, como retaliações à
importação de bens industrializados ou denúncia à OMC.
– Preferimos acreditar em um acerto. No mês que vem, deverá ser liberado
o fluxo comercial normal entre os dois países – afirma Alessandro Teixeira,
secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento.
A expectativa é que os produtos já vendidos por empresas brasileiras,
mas ainda presos a exigências burocráticas, sejam liberados imediatamente. Mas
nem todos os envolvidos com o assunto entendem que a retaliação é o melhor
caminho, como o ex-secretário de Comércio Exterior Welber Barral (leia
entrevista abaixo).
Fiergs debate hoje as perdas com as barreiras comerciais
Como resultado das medidas protecionistas, as exportações do Rio Grande do
Sul à Argentina caíram quase 11% de janeiro a maio em relação ao mesmo período
do ano anterior, enquanto as importações encolheram 2,8%. As empresas gaúchas,
que têm no mercado vizinho um importante destino de suas vendas, são
especialmente afetadas.
Na unidade da fabricante de alimentos Oderich em São Sebastião do Caí,
150 mil caixas com enlatados de milho e ervilha aguardam revisão do governo
argentino de uma norma que obrigou as empresas do Brasil a contratar
importadores para chegar até o mercado local. As cargas paradas valem R$ 2,5
milhões.
– Caso se mantenha a determinação, teremos de fazer todos os rótulos
novamente e arcar com os custos de um intermediário. Perderemos muita
competitividade – afirma Marcos Oderich, diretor da empresa. Se exigência argentina permanecer, Oderich terá
de refazer rótulos em enlatados retidos antes de embarcar.
26 junho 2012
Viagem para Joaçaba
No dia 14 de junho de 2012
(quinta-feira) viajei até Joaçaba, onde fiquei até o sábado, e aproveitei para
entrar em contato com nosso colega Carlos F. Almoçamos junto no restaurante
Kraftwerk, que funciona no andar
superior de uma mini-usina hidrelétrica, que ja foi responsável pelo
fornecimento de eletricidade para Joaçaba. Quando a estatização chegou ao setor
energético, o local, bem como as terras que o cercam, foi adquirido pela
família do Carlos. Hoje, os equipamentos geram a energia que abastece o Moinho
Specht, e a usina se tornou uma das referências nacionais em pequenas centrais
hidrelétricas (PCH's). A localização é muito bonita, na cobertura da usina
hidrelétrica, com uma magnífica vista, sobre o rio, em meio à floresta que
cobre o Vale do Rio do Peixe.
Encontro Nacional de Licenciatura em Música EAD da UFRGS
Pedro, filho da Liane e André.
Helena e Carol
Helena e duas das filhas: Carol e Lili
01 maio 2012
Nova crônica da Martha Medeiros, publicada no jornal "Zero Hora" do dia 29.4.12 (domingo)
Os expulsos
“Entre o eu e a vida abriu-se um hiato, que faz daquela não mais a sua vida, mas um território onde ele não consegue penetrar e se inserir, um lugar estranho que não lhe pertence e ao qual não se sente pertencer, uma contínua fuga de algo que nunca possuiu e que portanto não é seu, mas do qual sente nostalgia como se o tivesse perdido” (prólogo do livro Niels Lyhne, do escandinavo Jens Peter Jacobsen, publicado em 1880)
É uma sensação esquisita. Está tudo bem, nada de grave aconteceu, mas você não está legal. Não aguenta mais o trânsito, palco das maiores grosserias, e o que é pior: flagra a si mesmo praguejando na hora do rush, quando sabe que é preciso ter paciência e sair mais cedo de casa, pois os trajetos estão tomando mais tempo.
Está todo mundo nervoso por razões que não necessariamente o fato de você ter cruzado à frente – você que também vive numa pressa danada. Ainda assim, mesmo com toda a compreensão sobre o assunto, que desânimo. Lê nos jornais que o metrô está longe de sair do papel e suspira. Tampouco se sente seguro para andar de bicicleta em meio ao caos urbano. E não se atreve a dizer em voz alta (é politicamente incorreto), mas até os pedestres estão abusando da soberania que possuem. Atiram-se na frente dos carros, longe das faixas, com a empáfia de donos da lei, como se não houvesse leis para eles também.
Você já não suporta dar e ouvir tanta opinião, e se choca com os desaforos anônimos que inundam as redes sociais. Quanto mais se enaltece o bom humor, mais aumenta o número de pobres de espírito , pessoas com uma nuvem negra sobre a cabeça, inquisidores a apontar falhas, criticar, debochar. Todos se julgam aptos a dar lições quase não há mais humildade em aprender. Você sabe que não é melhor do que ninguém, porém gostaria de ser melhor do que você mesmo, mas como?
São tantos avanços tecnológicos, atualizações de vocabulário, acontecimentos, modismos, tendências, como absorver? O dia de ontem torna-se obsoleto a cada nascer do sol, e essa renovação constante não lhe excita, ao contrário, dá preguiça.
Você queria mesmo era se refugiar numa casa de campo ao melhor estilo Zé Rodrix, com seus amigos, seus discos, seus livros e nada mais. Mas você não faz o tipo ermitão a quem bastaria uma hora para sobreviver. Você gosta de ir ao cinema, viajar, conversar, ainda tem curiosidade sobre o mundo. Só que curiosidade moderada não é suficiente. Não basta ter um interesse médio. É preciso acompanhar tudo. Já nem tento.
Será assim mesmo que a velhice anuncia que está chegando? Preferia pensar que é a sabedoria batendo à porta. Não precisar de tanta gente em volta (“Não sofrer de solidão, e sim de multidão” – Nietzsche), não se cobrar modernidade não se envergonhar de usar ferramentas antigas. Mas nada disso é sábio, dizem os outros. É desistência. Talvez você se sinta como eu. Prestes a ser expulsa da própria vida.
“Entre o eu e a vida abriu-se um hiato, que faz daquela não mais a sua vida, mas um território onde ele não consegue penetrar e se inserir, um lugar estranho que não lhe pertence e ao qual não se sente pertencer, uma contínua fuga de algo que nunca possuiu e que portanto não é seu, mas do qual sente nostalgia como se o tivesse perdido” (prólogo do livro Niels Lyhne, do escandinavo Jens Peter Jacobsen, publicado em 1880)
É uma sensação esquisita. Está tudo bem, nada de grave aconteceu, mas você não está legal. Não aguenta mais o trânsito, palco das maiores grosserias, e o que é pior: flagra a si mesmo praguejando na hora do rush, quando sabe que é preciso ter paciência e sair mais cedo de casa, pois os trajetos estão tomando mais tempo.
Está todo mundo nervoso por razões que não necessariamente o fato de você ter cruzado à frente – você que também vive numa pressa danada. Ainda assim, mesmo com toda a compreensão sobre o assunto, que desânimo. Lê nos jornais que o metrô está longe de sair do papel e suspira. Tampouco se sente seguro para andar de bicicleta em meio ao caos urbano. E não se atreve a dizer em voz alta (é politicamente incorreto), mas até os pedestres estão abusando da soberania que possuem. Atiram-se na frente dos carros, longe das faixas, com a empáfia de donos da lei, como se não houvesse leis para eles também.
Você já não suporta dar e ouvir tanta opinião, e se choca com os desaforos anônimos que inundam as redes sociais. Quanto mais se enaltece o bom humor, mais aumenta o número de pobres de espírito , pessoas com uma nuvem negra sobre a cabeça, inquisidores a apontar falhas, criticar, debochar. Todos se julgam aptos a dar lições quase não há mais humildade em aprender. Você sabe que não é melhor do que ninguém, porém gostaria de ser melhor do que você mesmo, mas como?
São tantos avanços tecnológicos, atualizações de vocabulário, acontecimentos, modismos, tendências, como absorver? O dia de ontem torna-se obsoleto a cada nascer do sol, e essa renovação constante não lhe excita, ao contrário, dá preguiça.
Você queria mesmo era se refugiar numa casa de campo ao melhor estilo Zé Rodrix, com seus amigos, seus discos, seus livros e nada mais. Mas você não faz o tipo ermitão a quem bastaria uma hora para sobreviver. Você gosta de ir ao cinema, viajar, conversar, ainda tem curiosidade sobre o mundo. Só que curiosidade moderada não é suficiente. Não basta ter um interesse médio. É preciso acompanhar tudo. Já nem tento.
Será assim mesmo que a velhice anuncia que está chegando? Preferia pensar que é a sabedoria batendo à porta. Não precisar de tanta gente em volta (“Não sofrer de solidão, e sim de multidão” – Nietzsche), não se cobrar modernidade não se envergonhar de usar ferramentas antigas. Mas nada disso é sábio, dizem os outros. É desistência. Talvez você se sinta como eu. Prestes a ser expulsa da própria vida.
01 abril 2012
Crônica interessante!!
Famoso quem?
Crônica da escritora Cláudia Laitano peblicada no jornal Zero Hora do dia 31 de março de 2012 (sábado)
Quem é a pessoa mais famosa do mundo? Digite isso no Google, e as respostas serão tão insólitas quanto divertidas: “Jesus, Bento 16 e Britney Spears”, “Deus, Michael Jackson, Beatles e Madonna”, “Oprah, Obama e Lady Gaga”.
Famoso pra quem, cara-pálida?, seria a resposta mais adequada. A maior surpresa da cerimônia de entrega do Grammy, realizada em fevereiro, não foram os muitos prêmios de Adele (conhece?), mas a multidão de internautas que durante a festa perguntava nas redes sociais quem era, afinal, aquele coroa sorridente que estava sendo homenageado no palco. Ter feito parte da maior banda de rock do mundo e estar na ativa há mais de 50 anos queria dizer abacate para os fãs de Rihanna e Lady Gaga: Paul McCartney levou um sonoro e virtual “famoso quem?”.
Esta semana, aconteceu um fenômeno parecido aqui no Brasil nas horas que se seguiram à morte de Millôr Fernandes. Enquanto boa parte dos adultos letrados lamentava a perda de um dos pensadores mais lúcidos do Brasil, uma multidão de inocentes perguntava-se quem, diabos, era aquele sujeito bom de trocadilhos que andavam citando tanto no Twitter. A movimentação foi tamanha, que um gaiato decidiu criar o blog quememillorfernandes.tumblr.com, reunindo manifestações do tipo: “Vei... Eu nem sabia quem era Millôr Fernandes, daí essa pessoa morre e vira gênio do nada!”.
Nossa primeira reação diante da ignorância alheia (principalmente com relação aos nossos ídolos) é amaldiçoar a estupidez humana e a corrupção dos tempos. Menos. Atire a primeira lápide quem nunca foi surpreendido pela consternação em torno da morte de um “famoso quem?”. Todo mundo tem buracos negros em sua cultura geral – e quem acha que não tem provavelmente está mal informado. (“Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora”, escreveu o próprio Millôr, mestre na arte de não se levar muito a sério.)
Diante de um fato que ilumina nossa vasta e espessa ignorância, temos duas atitudes possíveis: desprezar a nova informação (se eu não sei e os meus amigos não sabem, não faço muita questão de saber) ou procurar entender do que estão falando. Na era da superabundância de informação, porém, eleger prioridades tem se tornado cada vez mais difícil: cultura pop e cultura erudita, diversão e notícias, presente e passado, muitas vozes disputam nosso tempo e nossa atenção. O sujeito que se orgulha de nunca ter ouvido falar de Millôr ou Paul McCartney pode desprezar quem é leigo em Bruno Mars ou Angry Birds (“Em que mundo você vive, macróbio alienado?”). Tanta informação disponível pode ser encarada com arrogância, por quem se convence de que já sabe tudo o que precisa saber, ou com angústia, por quem é permanentemente assolado pela sensação de que está perdendo alguma coisa.
Quem nunca ouviu falar de Millôr Fernandes pode ser digno tanto de pena quanto de inveja. Pena se perder a chance de dar-se ao trabalho (e ao prazer) de descobrir por que tanta gente gostava dele. Inveja porque só quem não o conhecia pode desfrutar o prazer irrepetível de ler Millôr pela primeira vez.
Crônica da escritora Cláudia Laitano peblicada no jornal Zero Hora do dia 31 de março de 2012 (sábado)
Quem é a pessoa mais famosa do mundo? Digite isso no Google, e as respostas serão tão insólitas quanto divertidas: “Jesus, Bento 16 e Britney Spears”, “Deus, Michael Jackson, Beatles e Madonna”, “Oprah, Obama e Lady Gaga”.
Famoso pra quem, cara-pálida?, seria a resposta mais adequada. A maior surpresa da cerimônia de entrega do Grammy, realizada em fevereiro, não foram os muitos prêmios de Adele (conhece?), mas a multidão de internautas que durante a festa perguntava nas redes sociais quem era, afinal, aquele coroa sorridente que estava sendo homenageado no palco. Ter feito parte da maior banda de rock do mundo e estar na ativa há mais de 50 anos queria dizer abacate para os fãs de Rihanna e Lady Gaga: Paul McCartney levou um sonoro e virtual “famoso quem?”.
Esta semana, aconteceu um fenômeno parecido aqui no Brasil nas horas que se seguiram à morte de Millôr Fernandes. Enquanto boa parte dos adultos letrados lamentava a perda de um dos pensadores mais lúcidos do Brasil, uma multidão de inocentes perguntava-se quem, diabos, era aquele sujeito bom de trocadilhos que andavam citando tanto no Twitter. A movimentação foi tamanha, que um gaiato decidiu criar o blog quememillorfernandes.tumblr.com, reunindo manifestações do tipo: “Vei... Eu nem sabia quem era Millôr Fernandes, daí essa pessoa morre e vira gênio do nada!”.
Nossa primeira reação diante da ignorância alheia (principalmente com relação aos nossos ídolos) é amaldiçoar a estupidez humana e a corrupção dos tempos. Menos. Atire a primeira lápide quem nunca foi surpreendido pela consternação em torno da morte de um “famoso quem?”. Todo mundo tem buracos negros em sua cultura geral – e quem acha que não tem provavelmente está mal informado. (“Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora”, escreveu o próprio Millôr, mestre na arte de não se levar muito a sério.)
Diante de um fato que ilumina nossa vasta e espessa ignorância, temos duas atitudes possíveis: desprezar a nova informação (se eu não sei e os meus amigos não sabem, não faço muita questão de saber) ou procurar entender do que estão falando. Na era da superabundância de informação, porém, eleger prioridades tem se tornado cada vez mais difícil: cultura pop e cultura erudita, diversão e notícias, presente e passado, muitas vozes disputam nosso tempo e nossa atenção. O sujeito que se orgulha de nunca ter ouvido falar de Millôr ou Paul McCartney pode desprezar quem é leigo em Bruno Mars ou Angry Birds (“Em que mundo você vive, macróbio alienado?”). Tanta informação disponível pode ser encarada com arrogância, por quem se convence de que já sabe tudo o que precisa saber, ou com angústia, por quem é permanentemente assolado pela sensação de que está perdendo alguma coisa.
Quem nunca ouviu falar de Millôr Fernandes pode ser digno tanto de pena quanto de inveja. Pena se perder a chance de dar-se ao trabalho (e ao prazer) de descobrir por que tanta gente gostava dele. Inveja porque só quem não o conhecia pode desfrutar o prazer irrepetível de ler Millôr pela primeira vez.
Mostra Multiarte - Exposição em Novo Hamburgo
Novo Hamburgo completa 85 anos com muitas atividades festivas
O município iniciou sua trajetória em 5 de abril de 1927. Antes a cidade era um distrito de São Leopoldo, mas em pouco tempo ela acabou por tornar-se uma das mais populosas e importantes do Rio Grande do Sul. Todo o desenvolvimento e a formação deste Município como um grande centro populacional, comercial e de tecnologia (principalmente no setor coureiro-calçadista), pode ser agregado ao fato de cada cidadão acreditar neste lugar. É valorizando este sentimento que a Prefeitura elaborou uma programação especial para comemorar estes 85 anos de história.
Do dia 31 de março ao dia 15 de abril serão realizadas diversas atividades gratuitas na Praça do Imigrante (bairro Centro), como shows regionais e nacionais, teatro, exposições, bailes, prestação de contas e muito mais. Além dos principais eventos, atividades paralelas, ligadas à áreas como esporte, cultura, saúde e desenvolvimento social, ocorrerão em diversos locais. Também estão previstas mais de quinze lançamentos e inaugurações de obras. “A comemoração do aniversário da cidade é, na verdade, um grande presente que a comunidade dá a si mesma. Por isso fazemos um convite especial para que os hamburguenses participem das atividades propostas, que abrangem todas as idades e todos os gostos”, informa o prefeito Tarcísio Zimmermann.
Entre as atividades programadas está o “Projeto VERNISSAGE”, com abertura marcada para o próximo dia 4 de abril de 2012, às 19h, que é uma Mostra Multiarte: artes plásticas, instalações, artes cênicas, fotografia, cinema falado. Entre os participantes da mostra está nossa ex-colega: RUTH AULER, acompanhada de Marciano Schmitz, Uéslei Fagundes, Denise Wichmann, Eduardo Rick Martins, Karin Elisabeth Kopittke, Xisto, Rogério Severo, Suzana Pires e Joel Garcia. Local: Espaço Cultural Albano Hartz – Calçadão Osvaldo Cruz.
O município iniciou sua trajetória em 5 de abril de 1927. Antes a cidade era um distrito de São Leopoldo, mas em pouco tempo ela acabou por tornar-se uma das mais populosas e importantes do Rio Grande do Sul. Todo o desenvolvimento e a formação deste Município como um grande centro populacional, comercial e de tecnologia (principalmente no setor coureiro-calçadista), pode ser agregado ao fato de cada cidadão acreditar neste lugar. É valorizando este sentimento que a Prefeitura elaborou uma programação especial para comemorar estes 85 anos de história.
Do dia 31 de março ao dia 15 de abril serão realizadas diversas atividades gratuitas na Praça do Imigrante (bairro Centro), como shows regionais e nacionais, teatro, exposições, bailes, prestação de contas e muito mais. Além dos principais eventos, atividades paralelas, ligadas à áreas como esporte, cultura, saúde e desenvolvimento social, ocorrerão em diversos locais. Também estão previstas mais de quinze lançamentos e inaugurações de obras. “A comemoração do aniversário da cidade é, na verdade, um grande presente que a comunidade dá a si mesma. Por isso fazemos um convite especial para que os hamburguenses participem das atividades propostas, que abrangem todas as idades e todos os gostos”, informa o prefeito Tarcísio Zimmermann.
Entre as atividades programadas está o “Projeto VERNISSAGE”, com abertura marcada para o próximo dia 4 de abril de 2012, às 19h, que é uma Mostra Multiarte: artes plásticas, instalações, artes cênicas, fotografia, cinema falado. Entre os participantes da mostra está nossa ex-colega: RUTH AULER, acompanhada de Marciano Schmitz, Uéslei Fagundes, Denise Wichmann, Eduardo Rick Martins, Karin Elisabeth Kopittke, Xisto, Rogério Severo, Suzana Pires e Joel Garcia. Local: Espaço Cultural Albano Hartz – Calçadão Osvaldo Cruz.

21 março 2012
Um convite recebido do Leo Brust desde Salamanca - Espanha
De: Leo Brust [mailto:brustleo@yahoo.es]
Enviada em: quarta-feira, 21 de março de 2012 13:26
Para: undisclosed recipients:
Assunto: Rv: Entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado 2010-2011
Queridos amigos,
Les invito al acto de entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado correspondientes al curso 2010-2011 - uno de los cuales me ha sido concedido - que el viernes, día 23 de marzo de 2012 a las 12 horas, tendrá lugar en el Paraninfo del Edificio de Escuelas Mayores de la Universidad de Salamanca.
Un cordial saludo a todos.
Léo Brust
----- Mensaje reenviado -----
De: Secretaría General - Universidad de Salamanca
Para: Secretaría General - Universidad de Salamanca
Enviado: Jueves 23 de febrero de 2012 10:43
Asunto: Entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado 2010-2011
Le informamos que el viernes, día 23 de marzo de 2012 a las 12 horas, tendrá lugar en el Paraninfo del Edificio de Escuelas Mayores el acto Académico de entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado correspondientes al curso 2010-2011, uno de los cuales le ha sido concedido.
En unos días se le remitirá la invitación correspondiente con el programa del acto y, para una mejor organización del mismo, le agradeceríamos nos confirme su asistencia en el correo protocolo@usal.es tlf. 923 29 4423 (Área de Protocolo)
La entrada de invitados es libre hasta completar el aforo pero si alguna de las personas que le acompañará tuviera alguna necesidad especial puede comunicarlo en el correo antes indicado para que realicen la oportuna reserva. Si necesita información acerca del Premio que le ha sido concedido no dude en contactar con la Secretaría General (secr.general@usal.es o tlf.923 294415).
Reciba un saludo y mi más cordial enhorabuena.
Ana Cuevas
__________________________
Ana Cuevas Badallo
Secretaria General
Universidad de Salamanca
Patio de Escuelas, 1
Teléfono: 34 923 294 415
Fax: 34 923 294 577 y 34 923 294
La sostenibilidad es nuestro compromiso, cuide la naturaleza. Gracias por imprimir sólo lo necesario.
Este mensaje es privado y confidencial y solamente para la persona a la que va dirigido. Si usted ha recibido este mensaje por error, no debe revelar, copiar, distribuir o usarlo en ningún sentido. Le rogamos lo comunique al remitente y borre dicho mensaje y cualquier documento adjunto que pudiera contener. No hay renuncia a la confidencialidad ni a ningún privilegio por causa de transmisión errónea o mal funcionamiento.
Los correos electrónicos no son seguros, no garantizan la confidencialidad ni la correcta recepción de los mismos, dado que pueden ser interceptados, manipulados, destruidos, llegar con demora, incompletos, o con virus. La Universidad de Salamanca no se hace responsable de las alteraciones que pudieran hacerse al mensaje una vez enviado.
Enviada em: quarta-feira, 21 de março de 2012 13:26
Para: undisclosed recipients:
Assunto: Rv: Entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado 2010-2011
Queridos amigos,
Les invito al acto de entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado correspondientes al curso 2010-2011 - uno de los cuales me ha sido concedido - que el viernes, día 23 de marzo de 2012 a las 12 horas, tendrá lugar en el Paraninfo del Edificio de Escuelas Mayores de la Universidad de Salamanca.
Un cordial saludo a todos.
Léo Brust
----- Mensaje reenviado -----
De: Secretaría General - Universidad de Salamanca
Para: Secretaría General - Universidad de Salamanca
Enviado: Jueves 23 de febrero de 2012 10:43
Asunto: Entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado 2010-2011
Le informamos que el viernes, día 23 de marzo de 2012 a las 12 horas, tendrá lugar en el Paraninfo del Edificio de Escuelas Mayores el acto Académico de entrega de los Premios Extraordinarios de Doctorado y de los Premios de Grado correspondientes al curso 2010-2011, uno de los cuales le ha sido concedido.
En unos días se le remitirá la invitación correspondiente con el programa del acto y, para una mejor organización del mismo, le agradeceríamos nos confirme su asistencia en el correo protocolo@usal.es tlf. 923 29 4423 (Área de Protocolo)
La entrada de invitados es libre hasta completar el aforo pero si alguna de las personas que le acompañará tuviera alguna necesidad especial puede comunicarlo en el correo antes indicado para que realicen la oportuna reserva. Si necesita información acerca del Premio que le ha sido concedido no dude en contactar con la Secretaría General (secr.general@usal.es o tlf.923 294415).
Reciba un saludo y mi más cordial enhorabuena.
Ana Cuevas
__________________________
Ana Cuevas Badallo
Secretaria General
Universidad de Salamanca
Patio de Escuelas, 1
Teléfono: 34 923 294 415
Fax: 34 923 294 577 y 34 923 294
La sostenibilidad es nuestro compromiso, cuide la naturaleza. Gracias por imprimir sólo lo necesario.
Este mensaje es privado y confidencial y solamente para la persona a la que va dirigido. Si usted ha recibido este mensaje por error, no debe revelar, copiar, distribuir o usarlo en ningún sentido. Le rogamos lo comunique al remitente y borre dicho mensaje y cualquier documento adjunto que pudiera contener. No hay renuncia a la confidencialidad ni a ningún privilegio por causa de transmisión errónea o mal funcionamiento.
Los correos electrónicos no son seguros, no garantizan la confidencialidad ni la correcta recepción de los mismos, dado que pueden ser interceptados, manipulados, destruidos, llegar con demora, incompletos, o con virus. La Universidad de Salamanca no se hace responsable de las alteraciones que pudieran hacerse al mensaje una vez enviado.
04 março 2012
Exposição da colega Ruth Auler

O Espaço Cultural Albano Hartz está situado no calçadão de Novo Hamburgo (RS) e apresenta infraestrutura propícia para a realização de exposições e projeções culturais e artísticas, bem como abriga a Pinacoteca Municipal e o Espaço Aberto.
A Pinacoteca Municipal conta com espaço destinado a exposições de obras de artistas plásticos nacionais e estrangeiros.
O Espaço Aberto é voltado a exposições de artistas plásticos profissionais e iniciantes.
Endereço: Rua Osvaldo Cruz, 112 - Bairro Primavera - Novo Hamburgo - RS
Fone:(51)3581-2652.
Em abril de 2011, quando se comemora o aniversário da cidade, a ex-colega Ruth Auler participará de uma exposição, juntamente com outros sete artistas. Todos estão convidados!!!
23 fevereiro 2012
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