29 junho 2012

Pressão para destravar comércio - Notícia econômica

GNotícia publicada na ZH do dia 22 de junho de 2012

Governo dificulta a entrada de produtos argentinos na tentativa de fazer país vizinho liberar as mercadorias vindas do Brasil

Aumenta a pressão do governo brasileiro para a Argentina derrubar as barreiras à importação. Nos últimos dias, alimentos vindos do principal parceiro do Mercosul passaram a enfrentar mais dificuldade para ingressar no Brasil.

A retaliação é postura similar à adotada pelo país vizinho ante produtos como calçados, móveis, máquinas agrícolas e alimentos industrializados fabricados no Brasil. Hoje, 40% das mercadorias vindas do país vizinho não recebem licenças automáticas – registro simples no sistema de comércio exterior –, e muitas delas têm enfrentado mais do que os 60 dias determinados pela Organização Mundial do Comércio (OMC) para serem liberadas. É o caso de vinho, pera, maçã e batata, entre outros.

– Muitos desses produtos não estão entrando no Brasil. Resolvemos frear a importação para ver se a Argentina resolve logo esta situação – explica uma fonte de alto escalão do governo.

Em reunião entre o governo argentino e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no início de junho, em Buenos Aires, o ministro do Interior do país vizinho, Guillermo Moreno, teria acenado com o interesse de acabar com as dificuldades nas importações.

O governo brasileiro entende que haverá avanço nas discussões em uma nova rodada de negociações marcada para segunda e terça-feira da próxima semana em Mendoza, em que o Brasil será representado pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres. Otimista com o encontro, o Brasil não cogita medidas mais duras contra a Argentina, como retaliações à importação de bens industrializados ou denúncia à OMC.

– Preferimos acreditar em um acerto. No mês que vem, deverá ser liberado o fluxo comercial normal entre os dois países – afirma Alessandro Teixeira, secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento.

A expectativa é que os produtos já vendidos por empresas brasileiras, mas ainda presos a exigências burocráticas, sejam liberados imediatamente. Mas nem todos os envolvidos com o assunto entendem que a retaliação é o melhor caminho, como o ex-secretário de Comércio Exterior Welber Barral (leia entrevista abaixo).

Fiergs debate hoje as perdas com as barreiras comerciais

Como resultado das medidas protecionistas, as exportações do Rio Grande do Sul à Argentina caíram quase 11% de janeiro a maio em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações encolheram 2,8%. As empresas gaúchas, que têm no mercado vizinho um importante destino de suas vendas, são especialmente afetadas.

Na unidade da fabricante de alimentos Oderich em São Sebastião do Caí, 150 mil caixas com enlatados de milho e ervilha aguardam revisão do governo argentino de uma norma que obrigou as empresas do Brasil a contratar importadores para chegar até o mercado local. As cargas paradas valem R$ 2,5 milhões.

– Caso se mantenha a determinação, teremos de fazer todos os rótulos novamente e arcar com os custos de um intermediário. Perderemos muita competitividade – afirma Marcos Oderich, diretor da empresa. Se exigência argentina permanecer, Oderich terá de refazer rótulos em enlatados retidos antes de embarcar.

26 junho 2012

Viagem para Joaçaba


No dia 14 de junho de 2012 (quinta-feira) viajei até Joaçaba, onde fiquei até o sábado, e aproveitei para entrar em contato com nosso colega Carlos F. Almoçamos junto no restaurante Kraftwerk, que funciona no andar superior de uma mini-usina hidrelétrica, que ja foi responsável pelo fornecimento de eletricidade para Joaçaba. Quando a estatização chegou ao setor energético, o local, bem como as terras que o cercam, foi adquirido pela família do Carlos. Hoje, os equipamentos geram a energia que abastece o Moinho Specht, e a usina se tornou uma das referências nacionais em pequenas centrais hidrelétricas (PCH's). A localização é muito bonita, na cobertura da usina hidrelétrica, com uma magnífica vista, sobre o rio, em meio à floresta que cobre o Vale do Rio do Peixe.







Encontro Nacional de Licenciatura em Música EAD da UFRGS


O Encontro Nacional de Licenciatura em Música EAD da UFRGS, que aconteceu no período de 22 a 25 de maio de 2012, marcou um momento digno de comemorações: a colação de grau de duzentos novos professores de Música em exercício nas escolas de Educação Básica brasileiras. Este projeto da UFRGS e Universidades Parceiras, coordenado pela nossa colega Helena, é o único curso de Licenciatura em Música vinculado ao Programa Pró-Licenciaturas do MEC, pioneiro na formação inicial de professores na modalidade a distância mediada por tecnologias da informação e comunicação, com abrangência nacional, no Brasil. Seu objetivo principal é melhorar da qualidade do ensino musical nas escolas públicas brasileiras, por intermédio da ampliação das possibilidades de formação de seus professores
Os objetivos deste evento foram: integrar os formandos dos onze polos do PROLICENMUS, proporcionando-lhes contato com outros profissionais da área; registrar de modo amplamente significativo a colação de grau da primeira turma de Licenciatura Música EAD da UFRGS; oferecer um espaço de apresentação de trabalhos com resultados da formação e as transformações em diferentes contextos de atuação dos cursos envolvidos; e discutir e avaliar o ensino de Música na modalidade a distância para formação inicial de professors.



Pedro, filho da Liane e André.

Helena e Carol
Helena e duas das filhas: Carol e Lili