Crônica escrita por Liberato Vieira da Cunha e publicada no jornal "Zero Hora" do dia 18 de julho de 2008.
Há pessoas que colecionam amores, notas de cem, carimbos de passaporte. Eu há muito coleciono frases que gostaria de ter escrito.
Sobre a felicidade. "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente." (Erico Verissimo)
Sobre o passado. "É o futuro, usado." (Millôr Fernandes)
Sobre o futuro. "Tenho, às vezes, saudades do futuro." (Teixeira de Pascoaes)
Sobre a saudade. "Que me quereis, perpétuas saudades? Com que esperança ainda me enganais?" (Camões)
Sobre a paixão. "Nós só conhecemos as paixões dos outros, e o que chegamos a saber das nossas, é deles que pudemos saber." (Proust)
Sobre a sabedoria. "Deus conceda sabedoria aos que já a possuem e permita que os tolos se valham de seus talentos." (Shakespeare)
Sobre o tempo. "Perdido está todo o tempo que em amor não se gasta." (Tasso)
Sobre o amor. "Distante o meu amor, se me afigura / O amor como um patético tormento / Pensar nele é morrer de desventura / Não pensar é matar meu pensamento." (Vinícius de Moraes)
Sobre o pensamento. "Os pensamentos são tentações; são as que nos vêm de Deus; não propriamente que Deus nos mande; elas nascem da própria busca de Deus." (André Gide)
Sobre a solidão. "Nunca encontrei companhia mais sociável do que a solidão." (Thoreau)
Sobre a leitura. "Gosto de perder-me nas mentes de outras pessoas. Quando não estou caminhando, leio; não sei ficar sentado e pensar. Os livros pensam por mim." (Charles Lamb)
Sobre os livros. "Todos os livros se parecem por serem mais verdadeiros do que se tivessem acontecido realmente." (Hemingway)
Sobre a beleza. "A beleza é o acordo entre o sentido e a forma." (Ibsen)
Sobre a liberdade. "Liberdade, liberdade, / Abre as asas sobre nós." (Medeiros de Albuquerque).
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