20 dezembro 2008

Obituário

Para o pessoal que participou do nosso encontro em Nova Petrópolis, aqui vai uma notícia triste, que apareceu na Zero Hora de hoje, dia 21.12.08, pois trata do falecimento de uma pessoa que nos recebeu muito bem naquela cidade:

O ex-prefeito de Nova Petrópolis Augusto Schranck Júnior, 54 anos, morreu na sexta-feira no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Ele havia sofrido um acidente em 1º de novembro na BR-116, em Dois Irmãos.
Na ocasião, o veículo Celta em que era passageiro capotou. O filho, que o acompanhava, Augusto Neto, sofreu escoriações, mas o ex-prefeito sofreu uma lesão grave na coluna. Foi operado dias após o acidente e permaneceu hospitalizado desde então em Novo Hamburgo.
O corpo seria velado a partir do meio-dia de sábado na Capela Evangélica em Nova Petrópolis. O sepultamento estava marcado para as 17h no cemitério Evangélico de linha Marcondes, no interior de Gramado, mesmo local onde estão enterrados seus pais.
Schranck foi prefeito de Nova Petrópolis por dois mandatos: de 1989 a 1992 e de 2001 a 2004. Antes disso, havia sido chefe de gabinete do prefeito Evaldo Michaelsen (1979-1982) e viceprefeito de 1983 a 1988. Eleito pelo PP, Schranck se destacou à frente da prefeitura pelas grandes obras. Segundo o amigo Harson Braun, presidente do PDT em Nova Petrópolis, foi Schranck quem angariou recursos para a construção do Parque do Imigrante e da Torre na entrada do município, hoje importantes pontos turísticos. Para manter as características da imigração alemã, aprovou a lei que determina que novas construções sejam erguidas no estilo enxaimel e não ultrapassem quatro andares. No seu último mandato, no entanto, foi alvo das atenções na Câmara de Vereadores, que investigou denúncias de irregularidades na gestão pública. O parecer de uma Comissão Processante (CP) apontou a cassação do prefeito, mas ele foi absolvido com o apoio de quatro vereadores.
– Ele era um político fantástico e um amigo muito querido – emociona- se Braun.
Desde que entregou o mandato, em janeiro de 2005, Schranck se mudou para a cidade de Pedras Altas, na Região Sul. Ele vivia com Lídia Assis Brasil, no castelo de Pedras Altas. No último ano, estava contente por ter conseguido aprovar um projeto para restaurar o castelo. Em novembro, quando sofreu o acidente, visitava os filhos Augusto e Vivian, que vivem em Dois Irmãos com sua primeira mulher, Ione.

01 dezembro 2008

Batata frita no tanque

Reportagem sobre dois alunos do Colégio Sinodal que saiu publicada no caderno "Globaltech" do jornal "Zero Hora" do dia 1º.12.08.



Os estudantes Diego Deferrari e Thomas Andres Troian, ambos de 17 anos, do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Sinodal, de São Leopoldo, descobriram que ciência se faz com muito trabalho, pesquisa, erros, acertos, longas horas no laboratório e, às vezes, a ajuda do acaso. A idéia do projeto da dupla, iniciado no segundo semestre do ano passado nas aulas de química da professora Vera Lucia Dallacorte, era provar que é possível, e talvez comercialmente viável, transformar óleo de cozinha usado em biodiesel para motores automotivos.
Conseguiram e foram além. Descobriram, acidentalmente, um jeito eficiente de retirar do biodiesel os resíduos das substâncias utilizadas na sua produção.
O trabalho Análise da Possibilidade de Produção de um Éster Metílico Através do Óleo de Cozinha Reutilizado foi um dos três selecionados pelo concurso cultural Laboratório Globaltech, de ZH, e será publicado nesta edição.
“Comecei o projeto”, escreveu Thomas no dia 26 de julho de 2007 no grosso caderno com a inscrição biodiesel na capa preta em que ele e Diego anotariam, nos meses seguintes, todos os passos do trabalho. Um trabalho que não valia nota, não fora pedido pela professora Vera nem nada. A motivação dos estudantes naquele momento era científica e ecológica.
Estima-se que, anualmente, 30 mil toneladas de óleo de cozinha sobram nas frigideiras das cozinhas brasileiras. A maior parte dessa fritura é simplesmente descartada no ambiente, com sérias conseqüências.
– O cálculo é que um litro de óleo de cozinha jogado na natureza polui cerca de 1 milhão de litros de água – diz Thomas.
Uma parcela do óleo de cozinha usado é transformada em glicerina (um produto de valor comercial, que serve de matéria-prima para a fabricação de coisas como sabão e sabonete). Mas esse reaproveitamento não resolve o problema da poluição, já que esses derivados não são biodegradáveis. Uma destinação mais inteligente seria transformá-lo em biodiesel, o combustível feito a partir de óleos vegetais.
Segundo os estudantes, o biodiesel reduz em 78%, em relação ao diesel comum, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo efeito estufa. Também é livre de elementos como enxofre e aromáticos como o benzeno, igualmente poluidores.
O biodiesel é obtido a partir de plantas como mamona, dendê, milho, girassol, amendoim e soja, que também são usadas como óleos comestíveis. Mesmo depois de usado para fritar batatas, o óleo vegetal mantém o seu poder energético e pode movimentar motores a diesel.
A produção de biodiesel no país deve crescer nos próximos anos, para atender à legislação brasileira. Atualmente, a lei determina a adição de 2% de biodiesel (conhecido como B2) ao diesel comum, derivado do petróleo – índice que subirá para 3% em 2009 e deverá chegar a 8% em 2013. Isso pode acirrar uma competição por esses produtos.
– O reaproveitamento do óleo de cozinha usado evitaria que essas plantas deixassem de ser usadas como alimento – diz Thomas.
E há ainda o benefício do baixo custo, já que o óleo de fritura usado pode ser conseguido de graça em lanchonetes, restaurantes e residências.

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

A pesquisa
Para produzir biodiesel, Diego e Thomas utilizaram um procedimento chamado transesterificação. Consiste em uma reação química de óleos vegetais ou gorduras animais com um álcool (etanol ou metanol), estimulada por um catalisador. Basicamente, é o processo usado para extrair glicerina do óleo e fazer sabão.
O primeiro passo foi coletar o óleo de cozinha nas vizinhanças do Colégio Sinodal, no Morro do Espelho, em São Leopoldo. Depois de ser filtrado por um processo de sifonação (veja abaixo o passo a passo da pesquisa), os estudantes adicionaram 25 mililitros (ml) de metanol (o álcool, escolhido por ser mais reativo) e meia grama de hidróxido de sódio (catalisador) para cada 100 ml de óleo.
Dissolvida manualmente numa capela de exaustão (o metanol é muito tóxico e não pode ser manuseado em ambiente aberto), a solução se misturou formando o metóxido de sódio. Em seguida, foi aquecida a 50°C entre uma hora e meia e duas horas, e após deixada em repouso por quatro horas.
No final, 15% da solução se decantara e se acumulara no fundo, formando um produto de cor amarronzada: o glicerol. Acima dele, os 85% restantes tinham virado um líquido amarelado: o biodiesel.

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

A descoberta
Antes de ser colocado no tanque de um veículo o biodiesel precisa ser “lavado”. Nesse procedimento, devem ser retiradas as impurezas resultantes do processo de produção: o catalisador, o excesso do álcool, a glicerina residual e outras substâncias corrosivas para o motor.
Foi nessa etapa da pesquisa que se deu o grande achado de Diego e Thiago. E quando, após um longo e penoso caminho de tentativas e erros, a sorte jogou a favor da dupla.
– Foi o ponto alto do nosso trabalho – diz Diego.
Os métodos mais comuns de limpeza do biodiesel são a decantação (esperar que as impurezas se acumulem no fundo de um recipiente) e a lavagem, feita por métodos como a agitação magnética, o borbulhamento com gás ou a borrifação, que projeta uma fina névoa de água sobre o óleo, solubilizando os resíduos e depositando-os no fundo do recipiente.
Diego e Thomas gastaram muitas tardes de sexta-feira (único período em que podiam usar o laboratório de química da escola para sua pesquisa extracurricular) tentando encontrar uma solução eficiente para lavar o óleo.
– Um dos problemas de fazer pesquisa no Brasil é que não se tem muito material. São poucos livros – observa Thomas.
O jeito foi recorrer à internet e ao velho método de tentativa e erro. Até que em certo dia, muito ocupados, os estudantes esqueceram um tubo de erlenmeyer (um dos recipientes usados nos laboratórios de química) sobre um forno de aquecimento. Dentro, havia uma solução com biodiesel e água. Quando notaram o tubo no fogo, perceberam que a água, antes clara e limpa, tinha ficado turva.
– O que aconteceu foi que a água, que estava no fundo do tubo, ferveu e formou bolhas. Essas bolhas começaram a subir e a descer, entrando e saindo do óleo que estava acima. Como a água é um polarizador, ela agiu como um ímã, atraindo as impurezas e lavando o biodiesel – explica Diego.
Apesar do sucesso da experiência, mostrada na Feira de Tecnologia, Ciência e Artes de Santa Maria e na Mostratec, em Novo Hamburgo, Diego e Thomas são céticos quanto ao aproveitamento de óleo de cozinha como uma alternativa imediata. “Temos dúvidas se isso poderia ser implantado em nosso meio, de uma maneira que a sociedade aceitasse e, ao mesmo tempo, contribuísse”, escreveram na conclusão do trabalho. Mas também apontaram um caminho: o poder do conhecimento que pode ser adquirido por “dois jovens com um pouco de pesquisa e um local apropriado”.

26 outubro 2008

Encontro de 2008 - I

A seguir estão apresentadas as fotos tiradas no sábado, dia 25 de outubro de 2008, no almoço de confraternização realizado em São Leopoldo. Muito embora tivesse chovido muito durante a noite e continuasse chovendo durante o dia, conseguimos reunir 12 ex-colegas. Nas fotos de grupo só estão faltando o André Matzembacher e o Flávio Becker, que tinham compromissos e tiveram que sair antes!
Para que todos possam se programar para o ano que vem, combinamos em marcar a data do próximo encontro: dia 24 de outubro de 2009 (quarto sábado do mês de outubro). Quero lembrar que em 2010 estaremos completando 35 anos de formatura e seria legal se conseguirmos arregimentar mais pessoas!

 
Roberto Petroll
 
Maria Adelaide Tesche e filha
 
Simone-Merengue
Tesche

Encontro de 2008 - II

 
Tesche-Flávio Becker
 
Anelise-Simone
 
Helena-Rodrigo
Tachinha

Encontro de 2008 - III

 

Roberto Petroll-Helena-Carlos Ristow-Tesche-Simone-Anelise-Liane
Merengue
Cebolinha-Tachinha
 

Roberto Petroll-Helena-Carlos Ristow-Tesche-Simone-Anelise-Liane
Merengue
Cebolinha-Tachinha
 

Cebolinha-Anelise-Ristow-Liane-Simone-Petroll-Helena
Tachinha-Tesche-Merengue

Ristow e esposa Sílvia

24 outubro 2008

Memórias do tempo do admissão

Jornal Zero Hora - 24 de outubro de 2008 - N° 15768

Memórias do tempo do admissão

Carlos Urbim e Zoravia Bettiol autografam hoje o livro “Admissão ao Ginásio”
No primeiro dia de aula da 5ª série, a professora tira da pasta Admissão ao Ginásio e avisa aos alunos que, até dezembro, eles vão ter de saber de cor e salteada cada linha do livro. Pânico, tremedeira, pressão. O ano era 1959, e as crianças, com idades entre 10 e 12 anos, precisavam estudar o volume para passar nos exames orais e escritos a que eram submetidos aqueles que entrariam no ginásio. Todas as escolas públicas e privadas aplicaram os testes durante 40 anos – entre 1931 e 1971.

A angústia foi transformada em livro pelo jornalista e escritor Carlos Urbim. Admissão ao Ginásio (Escritos, R$ 40), com ilustrações da artista plástica Zoravia Bettiol, terá sessão de autógrafos hoje, às 18h, na Palavraria (Vasco da Gama, 165).

Em 88 páginas, o autor relata os calafrios vividos pelo protagonista Carlos e sua turma de colégio no final da década de 1950. No rádio, se ouviam bossa nova, marchinhas de Carnaval e notícias sobre a Revolução Cubana e a construção de Brasília. O Brasil ainda entoava “A Taça do Mundo é nossa, com os brasileiros não há quem possa”, em comemoração ao primeiro título mundial conquistado pela Seleção, em 1958. A revista O Cruzeiro estampava capas de misses, da corrida espacial e do programa para desenvolver o país, de JK. Nesse turbilhão, o protagonista tentava se concentrar para aprender notações léxicas, tempos verbais, operações matemáticas e movimentos da Terra.

– Uma das minhas intenções é mostrar aos jovens do que eles se livraram. O exame não deixava de ser um vestibular, só que se colocava a responsabilidade em crianças de 10, 11 anos – afirma Urbim. – A pior coisa para qualquer um era ter de repetir a 5ª série.

Um dos mais importantes autores infanto-juvenis do Estado, Urbim, 60 anos, já pensava em escrever sobre o assunto desde que publicou Goma Arábica, em 2004. Para dar exemplos das perguntas e dos conteúdos que caíam nas provas, ele foi atrás do Admissão ao Ginásio original, o livro utilizado por todos os alunos na época. Encontrou um exemplar em um sebo de Belo Horizonte e o usou como referência. O autor contou com o trabalho da artista plástica Zoravia Bettiol para ilustrar o texto. Fotos marcantes da época receberam lápis de cor, e alguns desenhos de Carlos e família tiveram colagens aplicadas.

– A história me arrastou porque tem muita ternura e delicadeza. Procurei desenvolver um universo bem lúdico. Fiz intervenções nas fotos, mas sem esquecer de manter a unidade com os desenhos – diz Zoravia, lembrando que quando fez o seu exame não o achou tão apavorante como o personagem Carlos.

Além da sessão de autógrafos de hoje, a dupla assina os exemplares de Admissão ao Ginásio na Feira do Livro, no dia 3 de novembro, às 17h, no Cais do Porto. No evento, Urbim também lançará Na Noite Estrelada (Edelbra), dia 2, às 15h30min, na Praça da Alfândega.

18 setembro 2008

O puxão de orelha do ladrão

Notícia publicada no jornal "Zero Hora" do dia 18 de setembro de 2008 (pág. 40):

Ao encontrar uma criança de cinco anos dormindo no banco de trás do automóvel que acabara de furtar homem liga para a polícia para repreender pais
– Seguinte, eu vou ser bem sincero pra ti, tá? Eu roubei um carro ali, tá, agora – diz um ladrão para um PM, ao telefone. – E eu peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara, e eu não vi. A atitude do criminoso deixou sem reação o interlocutor de farda que atendeu ao 190, em Passo Fundo, no norte do Estado, na madrugada de quarta-feira. O ladrão informava ter deixado para trás um Monza recém-furtado, depois de ter percebido que uma menino de cinco anos dormia no banco traseiro. Em seguida, pede ao policial que mande uma viatura para pegar a criança e tece reprimendas à atitude dos pais.
O caso gerou um burburinho na cidade: todos especulam para saber quem é o homem que desistiu de levar o Monza para preservar a criança. A delegada da 2ª Delegacia de Polícia, Cláudia Crusius, que investiga o caso, diz que ainda não tem suspeitos. Entretanto, já adianta sua provável atitude caso identifique o autor do furto:
– Se eu descobrir quem é, não vou pedir prisão. Assim como ele agiu de bom senso com a criança, eu também vou agir de bom senso com ele.
O episódio também gerou outro inquérito, na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, para apurar a responsabilidade do casal que deixou o menino no carro, estacionado em frente a um bar, no centro da cidade. De acordo com o delegado Mário Pezzi, os pais podem ser indiciados por abandono de incapaz. Nos próximos dias, ele deve ouvir outras testemunhas do caso. A mãe da criança e o padrasto foram ouvidos no Conselho Tutelar no início da tarde.

Padrasto disse que estava envergonhado e arrependido
O casal disse que havia parado no bar, localizado na Avenida Brasil, a principal de Passo Fundo, às 2h de ontem, para entregar panfletos de um candidato a vereador para alguns amigos. Segundo o padrasto, eles teriam deixado o menino dentro do carro porque ele dormia e não havia motivo para acordá-lo, já que passariam apenas alguns minutos no local. Entretanto, minutos depois, um ladrão furtou o Monza e rodou por cerca de 500 metros, até estacionar na Rua Sete de Agosto, também no Centro, em uma zona menos movimentada, quando notou a presença do menino.
A mãe não quis comentar o ocorrido, mas o padrasto se disse envergonhado e arrependido.
– A gente deixou as portas destravadas e o vidro com uma fresta para que o menino ficasse bem. Se ele acordasse também poderia sair. Foi uma vacilada – admite o padrasto.
Depois de estacionar, o ladrão abandonou o veículo e caminhou até um telefone público. Ele ligou para o 190 da Brigada Militar, avisou a polícia e disse onde havia furtado veículo e onde o havia abandonado.
– Criança não pode ficar sozinha nunca – disse Tereza Cappellesso, conselheira tutelar-substituta, que atendeu à ocorrência na madrugada.
Com a indicação do criminoso, policiais da Brigada Militar foram até o local e encontraram o Monza. Eles acordaram o garoto e se dirigiram até o bar onde estavam a mãe e o padrasto da criança. Todos foram levados até a delegacia. A conselheira disse que o menino estava bem vestido e não estava assustado. A família prometeu dar atenção máxima ao garoto depois do susto.

Saiba mais
Segundo a promotora da Infância e Juventude Ana Cristina Ferrarezi Cirne, para definir penalidades aos responsáveis por crianças abandonadas, é preciso saber se a atitude é única ou não. No caso de haver registro de ocorrências constantes, como maus-tratos, os responsáveis podem ter suspenso o poder familiar. Em caso de abandono material, a pena pode ser de prisão. Se o responsável descumpre o dever que tem em relação à criança, ele pode ter de pagar multa de três a 20 salários mínimos.

A conversa com a polícia
Brigada Militar – Brigada Militar, emergência.
Ladrão – Ô, boa noite, quem fala?
BM – Quem tá falando?
Ladrão – Oi, meu amigo, seguinte, ó. Esse bar aí do lado do Natus, sabe, o Natus na Avenida Brasil? Seguinte, eu vou ser bem sincero pra ti, tá? Eu roubei um carro ali, tá, agora. E eu peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara, e eu não vi, entendeu, não vi. Então o que que eu fiz, eu peguei o carro e botei o carro atrás do Fagundes (o Colégio Estadual Joaquim Fagundes dos Reis, próximo ao local onde o carro foi deixado), tá? Então tu manda uma viatura lá e manda o f... (diz um palavrão) do pai dele pegar ele e levar pra casa, um piazinho, tá.
BM – Tá ok.
Ladrão – Tá. Valeu.
BM – Onde que tá o carro?
Ladrão – Tá bem na esquina do Enav (a Escola Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro, próximo ao local), ali do postinho. Do postinho do Fagundes, entre o Fagundes e o Enav, ali. O Fagundes e o ..., atrás ali do Fagundes, ali. (não inteligível)
BM – Atrás do Fagundes? Tá ok. Que carro é?
Ladrão – É um Monza, tem um piazinho dormindo no banco de trás, tá. E diz pro f... (palavrão) do pai dele, a próxima vez que eu pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele.
BM – Tá ok.

14 setembro 2008

Novo encontro no dia 25 de outubro de 2008.

Pessoal:
Quero convidar a todos para um novo almoço de confraternização em São Leopoldo, no dia 25 de outubro de 2008 (sábado). O local será novamente o São Leopoldo Tênis Clube, por todas aquelas razões pelas quais alguns de nós já se reuniram lá (localização, estando próximo do Colégio Sinodal, bastante lugar para sentar e conversar, não há necessidade de fazer reserva com muita antecedência, preço, etc.).
Como eu falei, o local é simples, sem luxos, mas tem um salão grande onde será servido o almoço. O endereço é o seguinte: Rua Pres. João Goulart, 1080 – Bairro Morro do Espelho. O nome do ecônomo é Pedro e os telefones para contato são: (51) 3592-2212 e (51) 9978-6481.
Em anexo estou enviando um mapa que mostra o Morro do Espelho para facilitar a movimentação. Os setores a serem considerados são o N9 e O9. Lembro que agora o endereço do Sinodal é Av. Dr. Mário Sperb, 874, que corresponde à entrada que fica na parte de trás do Colégio, perto do antigo refeitório. Assim, para chegar lá vocês tem que entrar em São Leopoldo, passar o Rossi e a entrada antiga da lomba (que hoje serve apenas a Faculdade de Teologia), dobrar à direita, na Av. Wilhelm Rotermund e seguir por ela até a Pres. João Goulart, descendo então para o lado direito. O Clube fica na descida mesmo, do lado direito da rua. Acho que não tem erro!!
Aqueles que tiverem pouco tempo e não quiserem almoçar, podem dar uma chegada para ver os amigos!
Para facilitar o contato os meus telefones são os seguintes:
a) celular: (51) 84059352; e
b) serviço: (51) 3215-7292 (entre 8h e 17h).

05 setembro 2008

Charge

Atravessando fronteiras

Crônica escrita por Martha Medeiros e publicada no jornal "Zero Hora" do dia 3 de setembro de 2008.

Anos atrás, quando eu malhava em academia, sempre cruzava com uma fotógrafa que eu conhecia de vista. Eu dizia oi, ela dizia oi. Depois parei de freqüentar a academia e comecei a caminhar no parque. De vez em quando, ela caminha por ali também. Quando a gente se cruza, ela diz oi, eu respondo oi. Essa emocionante troca de ois constitui toda a nossa “relação”.

No entanto, temos uma querida amiga em comum. Contei para essa amiga que eu estava indo para Londres. Tiraria uma semana de férias, sozinha. Essa minha amiga então me disse: “Você vai estar lá no mesmo período que a Eneida, a fotógrafa. Quer o e-mail dela?”

Encurtando a história: escrevi para a Eneida, que já se encontrava em Londres. “Você vem para cá? Ótimo! Vamos jantar juntas? Combinado”. Trocamos endereços, telefones e afeto. E isso tudo me fez pensar no seguinte: nós duas moramos na mesma cidade e possivelmente no mesmo bairro, dada a relativa freqüência com que nos cruzamos. E, no entanto, nenhuma das duas jamais pensou em convidar a outra para jantar, por uma razão muito simples e compreensível: somos duas estranhas. Ela tem a vida dela, eu tenho a minha. Ela tem uma agenda apertada, eu tenho a minha. Ninguém convida para jantar alguém que só conhece de vista, a não ser que seja cantada, o que não é o nosso caso.

O nosso caso é outro: somos um exemplo de como uma cidade estrangeira pode anular cerimônias e estranhamentos. Na cidade da gente, nos agarramos aos nossos hábitos e aos nossos vínculos. Estando fora, viramos uns desgarrados e, naturalmente, nos abrimos para conhecer novas culturas, novos costumes e novas pessoas, mesmo pessoas que já poderíamos ter conhecido há mais tempo – mas que não víamos necessidade.

Viajando, ficamos mais propícios ao risco e à experimentação. Encaramos bacon no café da manhã, passeamos na chuva, vamos ao súper de bicicleta, dormimos na grama, comemos carne de cobra, dirigimos do lado direito do carro, usamos banheiro público, fazemos confidências a quem nunca vimos antes. O passaporte nos libera não só para a entrada em outro país, como também para a entrada em outro estilo de vida, muito mais solto do que quando estamos em casa, na nossa rotina repetitiva.

No momento em que você lê essa crônica, estou dentro do Eurotunnel, ou seja, no trem que percorre o Canal da Mancha. É, embaixo d’água. Saí de Londres e estou indo para Paris, de onde embarcarei de volta para o Brasil no próximo final de semana. A esta altura, já jantei com a Eneida. Já nos tornamos amigas de infância ou cada uma decidiu trocar de parque nas próximas caminhadas. O que importa é que atravessamos a barreira do oi, esse cumprimento protocolar que tão raramente progride para uma proximidade de fato. Eu teria uma dúzia de razões para explicar por que gosto tanto de viajar, mas por hoje fico apenas com esta: pela alegria de viver e pela falta de frescura.

22 julho 2008

Datilografia

Esta crônica, escrita por Kledir Ramil e publicada no jornal "Zero Hora" do dia 21 de julho de 2008, me lembrou quando fiz um curso de datilografia em São Leopodo, nos idos de 1972. Recordo que era tempo de eleição e que eu via a propaganda política, que passava na televisão, por volta de 13h, através da janela do curso!

Não sei se você já viu uma máquina de escrever. Já expliquei em outra oportunidade, mas vou repetir. É, tipo assim, um equipamento mecânico que se usava na antigüidade para escrever palavras. O princípio era o mesmo dos computadores de hoje, um teclado onde a cada tecla corresponde uma letra do alfabeto. A diferença é que, em vez de o texto surgir como mágica na tela LCD, na máquina era possível ver e entender o funcionamento. Cada tecla impulsionava uma alavanca, que movia um braço de metal, que empurrava uma pequena letrinha de ferro, em alto relevo, na direção de uma fita de tinta preta. Algumas mais sofisticadas vinham com uma opção de cor vermelha. Por trás dessa fita, era colocada uma folha de papel em branco, sobre a qual iam sendo impressas as palavras, letra por letra. Simples.

Caso você cometesse um erro, tinha que começar tudo de novo. Não havia "delete". Mas tudo bem, naquela época as pessoas tinham tempo de sobra.

Para conseguir operar tal equipamento, era preciso dominar a datilografia. Datilografia era a arte - ou seria a ciência? - de bem escrever à máquina. Eu fui iniciado na velha Underwood do meu pai, através de um método empírico conhecido pelo nome de "catar milho", que utilizava apenas os dois dedos indicadores. Ou "fura-bolos", se você preferir. Aos poucos minha técnica foi evoluindo e acrescentei ao processo o "seu vizinho", o "pai de todos" e, eventualmente, o "mata piolho". Desenvolvi uma performance razoável, mas nunca chegarei à destreza de alguém que tenha feito curso de datilografia, que, acredite se quiser, é capaz de escrever 300 caracteres por minuto, usando os dez dedos das mãos. Sem olhar o teclado.

Naquele tempo, para ser uma boa secretária era preciso saber datilografia, além de inglês, francês, espanhol e, obviamente, português. Como eu não tinha nenhuma intenção de ser secretária, não dei a devida importância ao estudo da datilografia e, de castigo, continuo até hoje catando letras como se fossem grãos de milho.

Tentei convencer meus filhos a estudar datilografia, para que pudessem estar mais bem preparados para a vida. Riram de mim, pois não se fala mais datilografar e sim digitar. E mais, não estudam e digitam numa velocidade astronômica. O que só confirma minha tese sobre a evolução das espécies: diferente de nós, essa gurizada já veio de fábrica com um processador Core 2 Duo.

18 julho 2008

Da caixa de guardados

Crônica escrita por Liberato Vieira da Cunha e publicada no jornal "Zero Hora" do dia 18 de julho de 2008.

Há pessoas que colecionam amores, notas de cem, carimbos de passaporte. Eu há muito coleciono frases que gostaria de ter escrito.

Sobre a felicidade. "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente." (Erico Verissimo)

Sobre o passado. "É o futuro, usado." (Millôr Fernandes)

Sobre o futuro. "Tenho, às vezes, saudades do futuro." (Teixeira de Pascoaes)

Sobre a saudade. "Que me quereis, perpétuas saudades? Com que esperança ainda me enganais?" (Camões)

Sobre a paixão. "Nós só conhecemos as paixões dos outros, e o que chegamos a saber das nossas, é deles que pudemos saber." (Proust)

Sobre a sabedoria. "Deus conceda sabedoria aos que já a possuem e permita que os tolos se valham de seus talentos." (Shakespeare)

Sobre o tempo. "Perdido está todo o tempo que em amor não se gasta." (Tasso)

Sobre o amor. "Distante o meu amor, se me afigura / O amor como um patético tormento / Pensar nele é morrer de desventura / Não pensar é matar meu pensamento." (Vinícius de Moraes)

Sobre o pensamento. "Os pensamentos são tentações; são as que nos vêm de Deus; não propriamente que Deus nos mande; elas nascem da própria busca de Deus." (André Gide)

Sobre a solidão. "Nunca encontrei companhia mais sociável do que a solidão." (Thoreau)

Sobre a leitura. "Gosto de perder-me nas mentes de outras pessoas. Quando não estou caminhando, leio; não sei ficar sentado e pensar. Os livros pensam por mim." (Charles Lamb)

Sobre os livros. "Todos os livros se parecem por serem mais verdadeiros do que se tivessem acontecido realmente." (Hemingway)

Sobre a beleza. "A beleza é o acordo entre o sentido e a forma." (Ibsen)

Sobre a liberdade. "Liberdade, liberdade, / Abre as asas sobre nós." (Medeiros de Albuquerque).

17 julho 2008

Almoço no restaurante do Plazinha

Hoje, quinta-feira, dia 17 de junho de 2008, Helena, Simone e eu fomos almoçar no restaurante do Plaza Porto Alegre Hotel (Plazinha), aproveitando a vinda do Tesche à Porto Alegre. Foi uma pena que o Tesche não avisou sobre essa viagem com antecedência, pois teria sido legal se houvesse tempo para convidar outros colegas. Por coincidência, o hotel está completando 50 anos em 2008, assim como alguns de nós!
Como sempre foi legal conversar sobre assuntos que surgem nesses momentos de confraternização! Volto a convidar os colegas que vierem a Porto Alegre por quaisquer motivos que avisem antes, pois sempre podemos planejar algum encontro (almoço ou jantar) para colocarmos a conversa em dia!
Aproveito também para convidar a todos para o nosso "tradicional" almoço anual (pelo menos nos dois/três últimos anos) no Clube de Tênis de São Leopoldo. O local tem sido muito bom para almoços de confraternização, graças a localização, espaço e tranquilidade! Em princípio o encontro fica marcado para o dia 25 de outubro, último sábado do mês!
Abaixo estão as fotos tiradas hoje, no hall de entrada do restaurante!



05 julho 2008

Uma situação que vivemos em 1974!

Crônica escrita por Moacyr Scliar e publicada no caderno "Vida" do jornal Zero Hora do dia 5 de julho de 2008 (sábado)

Meningite e democracia

Há trinta e cinco anos, o RS e o Brasil começavam a viver um dos mais sombrios e mais instrutivos episódios da história recente da saúde pública em nosso país. Em 1973, tinha início uma epidemia de doença meningocócica, que chegaria ao auge em 1974, e se manifestaria em várias grandes cidades brasileiras, deixando a população em pânico. Estamos falando de uma doença causada por uma bactéria, o meningococo, que provoca uma inflamação nas meninges, membranas que envolvem o cérebro. Pode ocorrer infecção generalizada, levando em muitos casos ao óbito. O tratamento, que se baseia principalmente no uso de antibióticos, já estava obviamente disponível, mas ainda não existia, no Brasil, uma vacina suficientemente testada. Isso explica o alarme que a doença despertava. Claro, muitas outras doenças infecciosas eram então causa de óbito, como a diarréia infantil, que matava milhares de bebês todos os anos. Mas a diarréia infantil não era novidade e era, sobretudo, uma doença de pobre, ao passo que a meningite não respeitava barreiras sociais e acometia muitas crianças de classe média, um processo facilitado pela crescente urbanização do país.

O Brasil estava então sob regime autoritário. Ao constatar que a doença não estava sendo controlada, que informações alarmantes apareciam todo o dia na mídia e que muita gente chegava ao desespero, uma decisão extrema foi tomada: proibiu-se a divulgação de notícias sobre a epidemia. E com isso tivemos uma experiência digna de figurar nos manuais de saúde pública.

A idéia das autoridades é que, com a censura imposta à imprensa, a calma voltaria às famílias. Aconteceu justamente o contrário. A ausência de informação gerou os mais descontrolados boatos. Um deles dizia respeito à transmissão da enfermidade. A doença meningocócica não é contagiosa: durante as epidemias a maior parte das pessoas abriga o germe na garganta, sem disso ter sintomas. Em alguns casos o meningococo penetrará na corrente sangüínea e causará a meningite ou outros problemas. Como as pessoas não sabiam disso - porque não se podia falar a respeito - ninguém se aproximava dos doentes. Num colégio de Porto Alegre estava sendo velado o corpo de um aluno falecido de meningite. Ninguém sequer se aproximava do caixão, por medo do contágio.

Finalmente, com a introdução da vacina (e também porque as epidemias naturalmente declinam) o pânico foi desaparecendo.

Mas a lição ficou. A lição política, mostrando que a pior democracia é melhor do que a melhor ditadura, e a lição de saúde pública. "A verdade vos libertará", dizem os Evangelhos, e isto vale também para a doença. A verdade, nestes casos, nos liberta dos temores e nos sugere o caminho para que tomemos medidas úteis, não baseadas no pavor. Em época de epidemia já basta o sofrimento causado pela própria doença. Não precisamos acrescentar a este sofrimento a pesada carga dos temores.

05 abril 2008

Colégio Sinodal tem a terceira melhor média gaúcha no Enem - Escolas gaúchas ensinam receita de sucesso no Enem

Ao alcançar a melhor média entre todos os Estados na última avaliação de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Rio Grande do Sul deve muito a três escolas. Duas delas apostam nos conceitos militares para formar alunos qualificados. Os colégios militares de Porto Alegre e de Santa Maria foram, respectivamente, as mais bem colocadas entre as instituições públicas e privadas do Estado. A receita das coirmãs não está baseada somente na rigidez e na disciplina, típicos conceitos militares, mas também na qualificação do corpo docente e na oferta de atividades extraclasse aos alunos.
A terceira melhor média gaúcha no Enem vem de São Leopoldo. Lá, o aluno é obrigado a pular de sala em sala todos os dias. A iniciativa, proposta pela direção, oferece aos alunos salas temáticas de acordo com a disciplina estudada.
São três exemplos que mostram que com seriedade e idéias inovadoras é possível resgatar o respeito da sociedade pela educação, seja ela pública ou privada.

SINODAL, EM SÃO LEOPOLDO
O sinal eletrônico indica que são 8h5min. As atividades estão apenas começando no Colégio Sinodal, em São Leopoldo, mas os cerca de 30 alunos da turma 131 - 3º ano do Ensino Médio - deixam a sala de aula para trás.
Quem os vê carregando o material pode pensar que estão indo para casa, mas eles apenas estão mudando de sala. Ao término da aula de espanhol, o grupo se desloca para a sala de física e, assim sucessivamente, até o final da manhã. No colégio que, segundo dados do Enem de 2007, é a melhor escola particular do Estado e a terceira melhor entre públicas e privadas, não é o professor que vai até a sala em que está o aluno, e sim o estudante que vai até o docente. Assim, a garotada aprende sobre geografia no ambiente da disciplina. Faz as descobertas da química em uma sala em que tudo lembra fórmulas e tabelas periódicas. Além disso, os alunos usufruem laboratórios para a observação e descrição de experiências mais elaboradas.
Para o diretor do colégio, Ivan Renner, esta é uma das razões pelas quais os alunos se saíram tão bem no Enem - a média foi de 78,96 pontos, enquanto a média estadual ficou em 59,75. Soma-se ao estudo em um ambiente em que tudo lembra a disciplina a ser aprendida, a qualificação dos professores. A estimativa da direção é de que aproximadamente 60% dos 72 docentes tenham especializações, mestrado e doutorado.
- Também temos uma carga horária acima das 800 horas/aula ano que são legalmente exigidas. As turmas do Ensino Médio, por exemplo, têm praticamente um ano e meio a mais em três anos - comenta.
As atividades extras são diversificadas e vão desde excursões de estudo até trabalhos em laboratórios. Há alunos que passam o dia no colégio e participam de oficinas esportivas, de teatro, xadrez, robótica, entre outras. Para completar a receita, acredita o diretor, está o nível de exigência, com avaliações permanentes. No Ensino Fundamental, além das provas e trabalhos habituais, a cada 15 dias os estudantes realizam um simulado. A escola tem 910 alunos e, no Ensino Médio, os cerca de 270 estudantes passam por avaliação semanal que se assemelha a um vestibular.
A legenda da foto que está abaixo é a seguinte:
"Troca-troca de salas de aula no colégio de São Leopoldo faz com que os alunos tenham lugares mais bem equipados e interessantes para aprender as matérias."

21 março 2008

Fotos tiradas em Rio Grande em novembro de 1972 - 01

Em 1972 estávamos nos preparando para o final do Ginásio e o prof. Brune era o professor de série da turma A. Se não estou enganado, o prof. Kolb era o professor de série da turma B.
Para comemorarmos essa "efeméride" foi feita uma excursão para Cassino e Rio Grande, que foi planejada pelo prof. Brune, que na época ainda não era casado com a Vaninha, que foi junto conosco. Hoje em dia a gurizada vai para Bariloche e Porto Seguro! Que progresso!!
Felizmente a Margot conseguiu resgatar as fotos que serão mostradas a seguir. Espero que todos curtam esta volta ao passado!!
Na primeira foto aparecem os colegas Tagliari, Edward Hu, André Matzembacher, Carlos Grahl, Tomedi, Marta Wandel e Flávio Becker.

Na segunda foto aparecem os colegas Mainieri, Tagliari, Edward Hu, Marta Wandel, Carlos Grahl, Suzi Koch, Tomedi, André Matzembacher, Flávio Becker e Luiz Augustin.

Finalmente, na terceira foto aparecem os colegas André Matzembacher, Marta Wandel, Tagliari, Grahl, Tomedi, Mainieri, Flávio Becker e Simone Rossi. Na janela, Luiz Augustin.

Fotos tiradas em Rio Grande em novembro de 1972 - 02

Fotos tiradas no interior do busão!
Na primeira estão Grahl, Marta, Tomedi, Mainieri, Simone e Tagliari.

Aqui aparecem a Suzi, a Simone, a Vaninha de costas (eu acho) e no fundão o Grahl.

Simone e Anelise.

Esta foto deve ter sido tirada por outro colega (é colorida e foi usado flash!) e acho que foi feita na volta, pois todos estão com cara de cansados!

Fotos tiradas em Rio Grande em novembro de 1972 - 03

O nosso acampamento na praia do Cassino: um prédio em construção na beira da praia. Eu me lembro de ter dormido dentro da construção!

Uma vista mais de perto das "acomodações" do acampamento na praia do Cassino.

Visitando as instalações do porto de Rio Grande, onde aparecem os ex-colegas Lüdtke, Boca, Anelise, Jauri e Benetti.

Entramos de gaiatos num navio! A bordo aparecem o prof. Brune e os colegas Helena, Lüdtke, Tesche e Collet.

Fotos tiradas em Rio Grande em novembro de 1972 - 04

A indústria de pescados Pescal S/A foi fundada no dia 11 de setembro de 1942 e sua existência foi marcada por ações e iniciativas desenvolvimentistas.
Inovadora no uso da tecnologia do frio na indústria do pescado, a empresa aportou tecnologias da Europa, Estados Unidos e Japão e foi a empresa que primeiro lançou produto congelado ao público do Brasil. A empresa também desenvolveu, ao longo dos anos, um trabalho com a indústria pesqueira, através da permanente atualização das técnicas de pesca tanto artesanal quanto de alto mar.
Na frente da Pescal aparecem Marcos Oderich e Marta Wandel e ao fundo o André Behs.

Apreciando os cações aparecem Marta Wandel, Rogério Tagliari e André Matzembacher.

Nesta foto aparecem a ponta das cabeças da Margot e do Tesche, depois a Margaret Voget, Helena Nunes, Marianne Kolb, André Matzembacher, Carlos Drechsler e, escondidos, aparecem o Jauri Schacker, Otto Hoffmann e Martin Wetzel.

Nesta foto aparecem sentados Tarzan, Margot e Tesche, depois o Jauri, a Magy, Otto Hoffmann, Helena, Marianne e Martin Wetzel. Alguém está escondido no fundo.